Mundialices VI. Estou contigo, Materazzi
O francês Zinédine Zidane foi punido com 3 jogos de suspensão e 7500 francos suíços de multa (4800 euros) pela cabeçada a Marco Materazzi na final do Mundial-2006, enquanto o defesa italiano ficará suspenso por 2 jogos, sendo multado em 5000 francos suíços (cerca de 3200 euros), anunciou hoje a FIFA. in Record, 21 de Julho de 2006
Em primeiro lugar, realce-se que se chegou ao vale tudo para limpar um menino da FIFA. A campanha vergonhosa para se saber qual o insulto (como se algum justificasse a cabeçada...) com tempo de antena para a mãe de Zizou, a pedir - coisa sofisticada - a esterilização de Materazzi, mais a novela dos surdos mudos, tudo valeu para se alienar o público da questão central: Zidane foi um idiota. Um idiota. Também eu o admirava com a bola nos pés, mas há coisas que não têm perdão nem sequer preescrevem. E por muito que a FIFA tente, e que se façam músicas sobre o mesmo, ninguém esquece que Zidane não saiu com uma volta olímpica nem com um penalty decisivo. Saiu aos pés de um caceteiro que lhe moeu o juízo.
Eu estou com Materazzi. Fiquei a admirá-lo. É espectacular a capacidade que o futebol tem de fazer com que um tosco assombre para sempre a carreira de um mágico. Materazzi tem videos com montagens das suas entradas mais duras, bateu num jogador adversário no túnel de acesso aos relvados e, pelo que vimos nos festejos do Mundial, não parece ser o tipo de gajo que queríamos que casasse com a nossa filha.
Mas Materazzi honrou a classe operária dos campos de futebol. Gozou com os artistas, com os que driblam e - glória das glórias - com a FIFA e todos os parolos que, dado ser a primeira vez que viam futebol - já preparavam as câmaras de filmar para a volta de honra do grande Zizou.
Materazzi teve o prazer de ser o maior desmancha prazeres do futebol mundial, o homem que destrui uma lenda que muitos euros queriam contar.
Eu estou contigo, Materazzi. Goza os dois jogos de suspensão a vê-los com a medalha de Campeão do Mundo.
Em primeiro lugar, realce-se que se chegou ao vale tudo para limpar um menino da FIFA. A campanha vergonhosa para se saber qual o insulto (como se algum justificasse a cabeçada...) com tempo de antena para a mãe de Zizou, a pedir - coisa sofisticada - a esterilização de Materazzi, mais a novela dos surdos mudos, tudo valeu para se alienar o público da questão central: Zidane foi um idiota. Um idiota. Também eu o admirava com a bola nos pés, mas há coisas que não têm perdão nem sequer preescrevem. E por muito que a FIFA tente, e que se façam músicas sobre o mesmo, ninguém esquece que Zidane não saiu com uma volta olímpica nem com um penalty decisivo. Saiu aos pés de um caceteiro que lhe moeu o juízo.
Eu estou com Materazzi. Fiquei a admirá-lo. É espectacular a capacidade que o futebol tem de fazer com que um tosco assombre para sempre a carreira de um mágico. Materazzi tem videos com montagens das suas entradas mais duras, bateu num jogador adversário no túnel de acesso aos relvados e, pelo que vimos nos festejos do Mundial, não parece ser o tipo de gajo que queríamos que casasse com a nossa filha.
Mas Materazzi honrou a classe operária dos campos de futebol. Gozou com os artistas, com os que driblam e - glória das glórias - com a FIFA e todos os parolos que, dado ser a primeira vez que viam futebol - já preparavam as câmaras de filmar para a volta de honra do grande Zizou.
Materazzi teve o prazer de ser o maior desmancha prazeres do futebol mundial, o homem que destrui uma lenda que muitos euros queriam contar.
Eu estou contigo, Materazzi. Goza os dois jogos de suspensão a vê-los com a medalha de Campeão do Mundo.