Benfica - Setúbal: Eternamente insatisfeitos.
Costumo perguntar-me muitas vezes coisas que nem parecem de um maluquinho. Pergunto-me porque é que se festeja tanto um campeonato, quando há um todos os anos. (a resposta a esta é óbvia: porque um campeonato é um campeonato e ponto. E quem não perceber esta quje páre de ler já aqui.) ? Mas esta nem é uma pergunta difícil. A pergunta difícil é: Há limite de satisfação para um adepto? Haverá uma altura da vida do nosso clube em que dizemos: "Ok, a glória é imensa e já me satisfaz. Podemos perder que eu já não me chateio."?
Óbvio (e tristemente) que não é o caso do Benfica (oxalá um dia isso me possa acontecer), mas se o nosso clube ganhar tudo...Pró ano queremos mais? Aprendi este domingo, da única e má maneira que se aprende, que não há limites para nós, os doentes.
Se o Benfica ganhar tudo 6 anos consecutivamente e ao 7º perder como perdemos ontem com o Setúbal, eu fico chateado na mesma. E como nem é o caso, mais chateado fiquei.
Apesar do meu ateísmo (mais de quinhentas vezes sublinhado nos textos deste blog), dou por mim a fazer sempre oferendas aos Deuses do Futebol ("eu até dou a Taça se formos Campeões" e coisas desse estilo). Ontem percebi que sou demasiado Benfiquista para não trair esses Deuses. Eles deram-me o Campeonato e eu quis a Taça que num momento de desespero sou capaz de ter oferecido (os mais supersticiosos dirão que afinal, a culpa é toda minha). Não aguentei.
É incrível. Sou Campeão, os maiores rivais não ganham nada (espero que já tenham explicado ao Douala que o Campeonato já acabou e que não há 2ª mão em Moscovo....) e mesmo assim não consigo jantar porque perdemos uma Taça.
Ontem aprendi que nós, os doentes, os que amam mesmo os seus clubes, nunca ficaremos satisfeitos. Nunca. E apesar de, conscientemente, ver que há nesta frase um espectro de sofrimento que vai durar praticamente para a vida, não consigo deixar de ficar com vojntade que chegue dia 14 de Agosto para lutar pela conquista de um troféu e ficar um pouco mais perto da glória eterna (à qual nunca se chega...) . E no dia em que lá tocarmos, tudo ruirá com uma derrota num derby ou uma Taça Amizade que perdemos para o Cucujães.
Quero tudo para o meu clube. Porque o amo e porque é um sofrimento insuportável não o ver vencer.
(Agora, sem futebol e em exames, vai ser difícil arranjar motivo para escrever cá. Mas eu hei-de arranjar solução. Obrigado a todos os que cá passam.)
Óbvio (e tristemente) que não é o caso do Benfica (oxalá um dia isso me possa acontecer), mas se o nosso clube ganhar tudo...Pró ano queremos mais? Aprendi este domingo, da única e má maneira que se aprende, que não há limites para nós, os doentes.
Se o Benfica ganhar tudo 6 anos consecutivamente e ao 7º perder como perdemos ontem com o Setúbal, eu fico chateado na mesma. E como nem é o caso, mais chateado fiquei.
Apesar do meu ateísmo (mais de quinhentas vezes sublinhado nos textos deste blog), dou por mim a fazer sempre oferendas aos Deuses do Futebol ("eu até dou a Taça se formos Campeões" e coisas desse estilo). Ontem percebi que sou demasiado Benfiquista para não trair esses Deuses. Eles deram-me o Campeonato e eu quis a Taça que num momento de desespero sou capaz de ter oferecido (os mais supersticiosos dirão que afinal, a culpa é toda minha). Não aguentei.
É incrível. Sou Campeão, os maiores rivais não ganham nada (espero que já tenham explicado ao Douala que o Campeonato já acabou e que não há 2ª mão em Moscovo....) e mesmo assim não consigo jantar porque perdemos uma Taça.
Ontem aprendi que nós, os doentes, os que amam mesmo os seus clubes, nunca ficaremos satisfeitos. Nunca. E apesar de, conscientemente, ver que há nesta frase um espectro de sofrimento que vai durar praticamente para a vida, não consigo deixar de ficar com vojntade que chegue dia 14 de Agosto para lutar pela conquista de um troféu e ficar um pouco mais perto da glória eterna (à qual nunca se chega...) . E no dia em que lá tocarmos, tudo ruirá com uma derrota num derby ou uma Taça Amizade que perdemos para o Cucujães.
Quero tudo para o meu clube. Porque o amo e porque é um sofrimento insuportável não o ver vencer.
(Agora, sem futebol e em exames, vai ser difícil arranjar motivo para escrever cá. Mas eu hei-de arranjar solução. Obrigado a todos os que cá passam.)