Monday, October 30, 2006

3-3




É importante retirar os pequenos lucros dos grandes prejuízos.

Monday, October 23, 2006

Aves, Leiria, Estrela e outras coisas

É contraditório, mas dui aos três jogos. Ando é sem tempo para escrever aqui. Porque tenho escrito para outros lugares e feito outras coisas.
O Benfica, esse, segue naquele caminho bipolar a que já nos habituou. Entre o marcar 11 golos em 3 jogos no campeonato e levar 3 em Glasgow a jogar bem. As análises são difíceis numa equipa que teima em não ter um estilo próprio, uma ideia.

Entretanto, a vida de adepto segue. Nem tinha muita vontade de ir ao Benfica - Estrela, para ser sincero. O facto de se fazer uma coisa vezes sem conta acaba por tirar-lhe alguma da sedução inicial.
E quando, debaixo da chuva miudinha, entrei na porta 25 contra o Estrela, lembrei-me que já cá estou há algum tempo. Longe de um estatuto de "Velha Guarda" ou coisa que o valha, mas já com tempo suficiente para ter algo a dizer.
(E sim, tenho disto. Ao entrar na porta 25, no domingo, tive um flash back desde que comecei até agora. Uma daquelas paragens de tempo, entre o revivalismo gasto e a melancolia de Outono.)
Quando entrei para os Diabos não fazia ideia do que me esperava. A verdade é essa, embora seja embaraçante para o meu eu de há 4 anos (esta é a minha 5ª época). A minha inocência era tanta que hoje me faz corar. Hoje sei que nem tudo é como imaginava. Nem tudo são as fotografias que passava horas a ver na net, nem tudo são os cânticos arrepiantes que se ouve na televisão no estrangeiro.
Os Diabos, no Benfica - Estrela, eram pouquíssimos e o panorama não era o das coreografias mágicas que eu há 4 anos pensava que ia encontrar sempre (lembro-me de como a do Benfica - Boavista ("Neste tabuleiro mandamos nós!") me fez mesmo pensar "Eu, um dia, quero ali estar."). Os Diabos estão em reconstrução. É público que as coisas não estão bem, na Curva Norte da Luz.
Mas lá dentro, estão as caras do costume. Os que me acolheram assim que entrei, e os que fui conhecendo ao longo do tempo. E já são 4 anos. Criam-se raízes (amontam-se os bilhetes e as recordações) e contrói-se qualquer coisa que fica a fazer parte de nós. Os Diabos podem estar bastante longe de ser perfeitos, mas são parte fortíssima dos meus últimos quatro anos. "O veículo que acompanha o Benfica" também já é uma máquina do tempo da minha vida. Porque o primeiro derby que vi em alvalade foram os anos do Z. Porque o AAC - Benfica do ano passado teve o fim de semana em casa do adepto_fanático, com as cervejas e o meu ódio de morte ao Ezequias. Porque Leiria teve o Grupo Dos Lesionados a cantar e o D. a imitar o Z. a puxar pela curva (verdadeiramente imperdível).
Os Diabos estão - repito - longíssimo daquilo que eu há 4 anos imaginava para um grupo ultra. Mas são os Diabos onde já passei muito.
Daí que quando o D. me mandou uma mensagem matinal a dizer que a porta 25 vista do trânsito da 2ª circular o fez sorrir, eu percebi-o. A porta 25, como parte do que o Benfica significa para mim, faz-me lembrar (como dizia o autor do "what being a fan means" ) que "nunca caminharei sozinho".

Monday, October 02, 2006

Paços - Benfica / Benfica - Man Utd: Mais cedo ou mais tarde...

... vai ser tarde demais.


(ando sem computador e em mudanças. Brevemente escrevo sobre o Valência - Roma e vou ver se actualizo isto mais vezes. Entretanto, vamos ver se o Engenheiro é despedido.)