Braga - Benfica: Ser ou não ser... Ultra
Porque nesta época a minha vida académica mais se assemelha ao calendário do Benfica - apertado e decisivo - tive que faltar a outra deslocação.
Ora, apesar de eu ser um habitué dos jogos do meu clube, há ainda coisas que estão à frente do mesmo. A pergunta - e debate que vos lanço - é: até onde é preciso ir para se ser Ultra. E, claro - interessará "ser Ultra" para alguma coisa?
Para já, há que tentar definir "Ultra". Podemos ver a coisa de duas maneiras: a primeira como um adepto fanático, pertencente a uma claque que vai a todos ou quase todos os jogos. Tem um certo número de comportamentos padronizados que variam bastante consoante o grupo e a pessoa em si (o que torna o "padronizados" fora do contexto, mas adiante). Outra definição será umas mais... lírica. Ultra é aquele que vive para o clube, que só vê o mesmo à frente e que sacrifica tudo para o ver e apoiar.
A questão é que eu me sinto confortável na primeira definição: de facto, vou à maioria dos jogos, mas não vou deixar de comer por não ir ver um. Da segunda, obviamente, desmarco-me. Até porque tenho um respeito muito grande por todos os que são assim, e acho que até seria insultuoso comparar-me aos mesmos. Mas se é a segunda definição a aplicável, quantos verdadeiros existirão em Portugal e no Mundo?
Outro ponto importante é que o faltar a um jogo não me faz mais ou menos Benfiquista. O meu Benfiquismo, lamento não ter modéstia nenhuma em dizê-lo, é inquestionável.
Então, porque discuto eu isto? Porquê discutir uma definição, quando há outra - o clubismo - maior e subjacente por trás? Porque ser adepto é isto mesmo. É amar tanto um clube que, apesar de racionalmente sabermos que nos é impossível segui-lo a todo o lado - nos fica sempre um espinho cravado em cada jogo que faltamos, como se fosse um pecado mortal faltar a um jogo, falhar um cântico, não levantar o nosso estandarte. E deste pecado nasce uma vergonha por usarmos uma definição - a de Ultra - que porventura só se aplicará aos que não cometem este tipo de pecados (e ainda os há aqueles que sendo "Ultras" por comportamento, rejeitam a definição).
É uma discussão quase circular e, porventura, sem sentido algum. Um abraço Benfiquista à espera de comentários e de discussões (sem insultos...) ainda para mais porque no universo do apoio ao nosso Mágico Clube, estas definições mais confusas são.
Ora, apesar de eu ser um habitué dos jogos do meu clube, há ainda coisas que estão à frente do mesmo. A pergunta - e debate que vos lanço - é: até onde é preciso ir para se ser Ultra. E, claro - interessará "ser Ultra" para alguma coisa?
Para já, há que tentar definir "Ultra". Podemos ver a coisa de duas maneiras: a primeira como um adepto fanático, pertencente a uma claque que vai a todos ou quase todos os jogos. Tem um certo número de comportamentos padronizados que variam bastante consoante o grupo e a pessoa em si (o que torna o "padronizados" fora do contexto, mas adiante). Outra definição será umas mais... lírica. Ultra é aquele que vive para o clube, que só vê o mesmo à frente e que sacrifica tudo para o ver e apoiar.
A questão é que eu me sinto confortável na primeira definição: de facto, vou à maioria dos jogos, mas não vou deixar de comer por não ir ver um. Da segunda, obviamente, desmarco-me. Até porque tenho um respeito muito grande por todos os que são assim, e acho que até seria insultuoso comparar-me aos mesmos. Mas se é a segunda definição a aplicável, quantos verdadeiros existirão em Portugal e no Mundo?
Outro ponto importante é que o faltar a um jogo não me faz mais ou menos Benfiquista. O meu Benfiquismo, lamento não ter modéstia nenhuma em dizê-lo, é inquestionável.
Então, porque discuto eu isto? Porquê discutir uma definição, quando há outra - o clubismo - maior e subjacente por trás? Porque ser adepto é isto mesmo. É amar tanto um clube que, apesar de racionalmente sabermos que nos é impossível segui-lo a todo o lado - nos fica sempre um espinho cravado em cada jogo que faltamos, como se fosse um pecado mortal faltar a um jogo, falhar um cântico, não levantar o nosso estandarte. E deste pecado nasce uma vergonha por usarmos uma definição - a de Ultra - que porventura só se aplicará aos que não cometem este tipo de pecados (e ainda os há aqueles que sendo "Ultras" por comportamento, rejeitam a definição).
É uma discussão quase circular e, porventura, sem sentido algum. Um abraço Benfiquista à espera de comentários e de discussões (sem insultos...) ainda para mais porque no universo do apoio ao nosso Mágico Clube, estas definições mais confusas são.