Jorge Valdano
Jogou com Diego Armando Maradona no Mundial de 1986. A famosa mão de Deus bate nele antes de ir para aquela confusão entre Shilton e El Pibe. Imaginem isso: um dos momentos mais míticos do futebol mundial acontece à vossa frente, com a vossa intervenção. Marcou um golo na final. Foi um craque do Madrid e ainda lançou um tal de Raul Gonzalez.
A mim, que não o vi jogar, chegou como cronista. O melhor de futebol que já li. Se há "futbólogos" que falam bem de táctica, outros dos casos e alguns, ainda que poucos, do jogo em si, Valdano distingue-se porque esteve lá.
E isso faz toda a diferença. Ajuda o seu sentido de humor, a quantidade de histórias - metáfora que tem sempre prontas a saltar da carteira, a leveza com que escreve (chego a murmurar parece fácil), mas mais que isso, há um toque escondido que é difícil perceber. Há ali qualquer coisa deliciosa, que só quem gosta mesmo muito de futebol pode perceber.
Valdano com a bola foi um craque que marcou um golo na final do Campeonato do Mundo. Mas com a caneta na mão, na minha humilde opinião, é quase um Maradona (porque Deus só há um).
Deixo-vos com a sua crónica sobre o mítico Inglaterra - Argentina de 1986, que começa só e apenas assim:
Deliciem-se.
1 Comments:
0 comentários: o preço a pagar por um post onde não escreves qualquer coisa que se resume a "o benfica é o maior".
Grande Valdano. Enorme mesmo.
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